quinta-feira, 24 de julho de 2014


Ria-me eu da idiotice do gago mental que dizia, a propósito e a despropósito, não haver palavras quando pretendia exprimir trivialidades do mísero quotidiano.
Mas, bem vistas as coisas, era reconhecer, honesta e abertamente, um arredamento dos modos de expressão, pecha a não estranhar em país onde a leitura é luxo, que não rende nem dignifica.

Estou, no presente, em situação muito idêntica, perante a provocação canalha de uns fascistóides de aldeia e a atonia cadavérica de gente embrutecida e cobarde.
E quem jurou, pela honra, defender a liberdade cede à chantagem dos que lhe conhecem os podres ou volta a coçar-se pelos cantos e arrastar a lazeira nas casernas mal cheirosas onde o material enferruja à espera de renovação, que pagamos e pagaremos bem.

Bastará, doravante, dispor de matilha pretoriana e a paz tumular será por muitos e magníficos anos, para eles.
Na calha, o Costa e o Rio serão os oficiantes suplentes, já indigitados, Balsemão o propõe e Bilderberg decreta.

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