Ria-me eu da idiotice do
gago mental que dizia, a propósito e a despropósito, não haver palavras quando
pretendia exprimir trivialidades do mísero quotidiano.
Mas, bem vistas as coisas,
era reconhecer, honesta e abertamente, um arredamento dos modos de expressão,
pecha a não estranhar em país onde a leitura é luxo, que não rende nem
dignifica.
Estou, no presente, em
situação muito idêntica, perante a provocação canalha de uns fascistóides de
aldeia e a atonia cadavérica de gente embrutecida e cobarde.
E quem jurou, pela honra,
defender a liberdade cede à chantagem dos que lhe conhecem os podres ou volta a
coçar-se pelos cantos e arrastar a lazeira nas casernas mal cheirosas onde o
material enferruja à espera de renovação, que pagamos e pagaremos bem.
Bastará, doravante, dispor
de matilha pretoriana e a paz tumular será por muitos e magníficos anos, para
eles.
Na calha, o Costa e o Rio
serão os oficiantes suplentes, já indigitados, Balsemão o propõe e Bilderberg
decreta.
Sem comentários:
Enviar um comentário