Convenço-me cada vez mais
que as civilizações, como as pessoas, morrem de esclerose múltipla.
A velhice vai-lhes
endurecendo os tecidos e, muito particularmente, as meninges, enquistando-as no
tolhimento de si mesmas, que acaba por ser fatal.
É Portugal de rastos, gabando-se
de ter dado ao mundo os Gamas e os Albuquerques de outrora, uma ostentação de
pergaminhos ridícula com a vestimenta de hoje esburacada.
E a França, dos direitos
humanos, o povo mais politizado do mundo, bla-bla-bla, bla-bla-bla, tem afinal
o socialismo à direita, com um patetinha a chefiar.
Vem Obama das Américas, onde
à presidência só com milhões se chega, onde a miséria grassa num quarto da
população, embora dominando os petróleos, açambarcando a genética, negando a
liberdade aos outros, e dá-nos a conhecer o caminho a seguir, dizendo-se velar
pela democracia.
Nenhuma desta gente entende,
que o que era bom acabou-se e é tempo de dobrar a finados.
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