domingo, 29 de junho de 2014


Ainda há quem diga que a nossa inteligência é igual à doutros.
Dêem-me segundo exemplo de previsão tão fina e passo a considerar-me normal como qualquer cidadão do mundo.

O sempre inexistente ministério da cultura, a compensar orçamento e secretário minúsculos, contratou uma técnica para arrumar cadeiras e guiar requerentes que porventura surgiam.
E adivinhem, se possível, a especialização da dita.

Nada mais nada menos do que prótese dentária, com diploma, provavelmente, da oficina da esquina.
Prevenindo-se, pois, contra as cáries da fome e fatal ranger de dentes, dotou-se a tutela de quem saiba o modo de tratar-nos da saúde.

Felizmente mulher, que a macieza é outra.

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