Tinha acabado de ler sobre o
tratado transatlântico que cozinham em segredo e saiu-me apenas “qual é o nosso
papel?”
Não estava sozinho e houve
uma resposta pronta, “higiénico”.
Dizer melhor, impossível.
Os povos, depois de décadas
de estupidificação e doses cavalares de futebóis e crimes, estão reduzidos a
uma expressão tão reles que um badameco qualquer põe e dispõe sem lei, fazendo
das pessoas capacho, impante de impunidade.
E, porque quem os passeou ao
colo quer aparentar lisura, destemperam em bacoradas, exigem punições severas.
Eles, casos extremos de
corrupção, arteiros de profissão, comedores a vários tachos, parasitas da
sociedade.
A história, repetindo-se,
diz-nos que todas as épocas morrem afogadas em vómito e esperemos que a
podridão em que continuamos a afogar-nos seja prenúncio de um tempo em que o
homem venha a ser homem, finalmente, e supere a animalidade.
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