domingo, 15 de junho de 2014


Tinha acabado de ler sobre o tratado transatlântico que cozinham em segredo e saiu-me apenas “qual é o nosso papel?”
Não estava sozinho e houve uma resposta pronta, “higiénico”.

Dizer melhor, impossível.
Os povos, depois de décadas de estupidificação e doses cavalares de futebóis e crimes, estão reduzidos a uma expressão tão reles que um badameco qualquer põe e dispõe sem lei, fazendo das pessoas capacho, impante de impunidade.

E, porque quem os passeou ao colo quer aparentar lisura, destemperam em bacoradas, exigem punições severas.
Eles, casos extremos de corrupção, arteiros de profissão, comedores a vários tachos, parasitas da sociedade.

A história, repetindo-se, diz-nos que todas as épocas morrem afogadas em vómito e esperemos que a podridão em que continuamos a afogar-nos seja prenúncio de um tempo em que o homem venha a ser homem, finalmente, e supere a animalidade.

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