Há que ser realista.
De facto, de que serve
gastar dinheiro com a educação, se quem sai das escolas não tem onde
empregar-se?
A investir em formação, que
seja em coisas úteis, como hotelaria, cozinha, criadagem de mesa, cabeleireiros
e mulheres de limpeza, pois o turismo, isto é, servir os outros, é aquilo que
nos cabe na repartição do trabalho, na Europa e no mundo.
A não ser que consigamos
convencer os alemães a dar-nos X por cabeça que saia já formada.
Solução que não me parece
viável, pois um possível cliente, teutónico ou de outra raça qualquer, há-de
preferir a borla de ter para si o proveito sem esportular um tostão.
Aliás, ao turismo, vão-se
acrescentar adjacências, entre as quais já vejo a reparação de carros.
Porque, fiáveis embora,
estão também sujeitos a más disposições, particularmente com o tempo incerto.
Abre-se, assim, um leque de
imensas possibilidades, pois sempre são precisos porcas e parafusos e até
chaves e torniquetes.
O que nos espera, então, não
é assim tão negro, como alguns nos fazem crer.
Acrescente-se, ainda, a
prostituição decorrente, a contabilizar, doravante, segundo as recentes normas
da U.E.
Haja paciência, que a
riqueza vem aí.
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